Evangelho Redivivo Livro II - Tema 2: Genealogia de Jesus
Esta é talvez a relíquia mais famosa no mundo: o Sudário de Turim, um lençol que se acredita tenha sido a mortalha que teria envolvido o corpo de Jesus. O lençol, com 4,5 metros de comprimento e 1,1 metros de largura, tem uma imagem em negativo do corpo de um homem, e tem sido adorado por milhões de peregrinos em uma catedral em Turim, Itália. Mas, cientificamente falando, é uma fraude.
A datação de carbono-14 apontou
que o sudário não é da época de Jesus, mas do século 14. Por coincidência,
também é no século 14 que o sudário aparece pela primeira vez em registros
históricos, em um documento escrito pelo bispo francês Pierre d’Arcis em 1390,
alegando que a imagem de Jesus sobre o tecido havia sido “engenhosamente
pintada”, um fato “atestado pelo artista que fez a pintura”.
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6. Lascas de madeira
Uma das supostas evidências são
as lascas da “Cruz Verdadeira” – a cruz na qual Jesus teria sido crucificado -,
espalhadas pelas igrejas da Europa. Segundo o teólogo do século 16, João
Calvino, “não há abadia tão pobre que não tenha um exemplar. Em alguns lugares,
há fragmentos grandes, como na Santa Capela em Paris, em Poitiers, e em Roma,
onde dizem que um crucifixo de bom tamanho teria sido feito com ele. Em resumo,
se todos os pedaços que conhecemos fossem juntados, eles somariam o
carregamento completo de um grande navio, enquanto o Evangelho testifica que um
único homem foi capaz de carregar a cruz.
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No documentário “The Nails of
the Cross” (“Os Pregos da Cruz”, em tradução livre) que foi ao ar em 2011 no
History Channel, o cineasta Simcha Jacobovici conta a história de dois pregos
supostamente encontrados em uma tumba de 2.000 anos em Jerusalém.
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Na crítica do filme, a agência de notícias Reuters apontou que a maioria dos especialistas e estudiosos do documentário não são imparciais e que o trabalho do cineasta é forçado. E golpes publicitários não faltam quando se trata dos santos pregos. Em 1911, o erudito Herbert Thurston contou todos os pregos que se acreditava terem sido usados na crucificação, e encontrou nada menos que 30 pregos sendo venerados pela Europa. O número exato de pregos usados é desconhecido, há uma controvérsia se eram três ou quatro.
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4. Mentiras de chumbo
Setenta livros de metal foram
supostamente descobertos em uma caverna na Jordânia, e foram considerados os
documentos cristãos mais antigos. Datando de poucas décadas após a morte de
Jesus, os estudiosos chamaram os “Códices de Chumbo” ou “Códices Jordanianos” a
mais importante descoberta na história da arqueologia.
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Mas os códices de chumbo são uma
fraude – uma mistura de dialetos anacrônicos e imagens copiadas de outras
fontes, forjado nos últimos 50 anos. “Na imagem, ‘Cristo’ é na verdade o
deus-sol Helios, de uma moeda que veio da ilha de Rodes”, conta o arqueólogo de
Oxfort, Pether Thonemann. “Também tem inscrições sem sentido em hebreu e
grego”.
Uma das mais importantes descobertas arqueológicas que de fato foi datada no tempo de Jesus pode ou não ser evidência de sua existência, dependendo para quem você perguntar. Os Pergaminhos do Mar Morto, um conjunto de pergaminhos e papiros encontrados nos anos 1940 em Israel, foram escritos entre os anos 150 AEC e 70 EC. Existe uma referência nestes pergaminhos a um “mestre da justiça”. Alguns dizem que este mestre é Jesus, outros, que pode ser qualquer um.
2. A Coroa de Jesus Cristo
Segundo o Evangelho, antes da
crucificação Jesus recebeu dos soldados romanos uma coroa de espinhos, uma
piada dolorosa sobre sua soberania. Muitos cristãos acreditam que o espinhento
instrumento de tortura ainda existe, mas em pedaços espalhados na Europa.
Uma coroa quase completa está
abrigada na Catedral de Notre Dame em Paris. A história documentada da Coroa de
Espinhos se estende 16 séculos no passado, uma procedência impressionante, mas
não chega ao ano 30 da Era Comum. Além disso, a coroa de Notre Dame é uma tiara
feita de um arbusto, e não tem nenhum espinho.
O melhor argumento a favor de
Jesus como uma pessoa que realmente viveu é, obviamente, a própria Bíblia. Os
estudiosos acreditam que os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João foram
escritos por quatro discípulos de Cristo décadas após a crucificação. Existem
outros evangelhos que não fazem parte do cânon, mas que também foram escritos
por contemporâneos de Jesus. Existem diferenças em detalhes nos relatos de
eventos na vida e morte de Jesus, mas também há bastante concordância, e
durante os séculos de análise cuidadosa, os estudiosos bíblicos chegaram a um
perfil geral de Jesus, o homem.
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Fonte original:
Proof of Jesus Christ? 7 Pieces of Evidence Debated
Fonte secundaria:
Jesus Cristo histórico: existem evidências físicas dele?
DEBATENDO OS FATOS
II
Cientistas querem clonar Jesus a partir de ossos de João Batista
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