Evangelho Redivivo II - Tema 06: Retorno do Egito e estabelecimento em Nazaré






RESUMO ESQUEMÁTICO

 6.1 – O retorno de Jesus a Israel

                - A morte de Herodes; Divisão de seu reino em quatro partes (os tetrarcas):

. Duas com Arquelau: Judeia, Samaria e Idumeia

. Antipas : Galileia e Pereia

. Filipe: Betaneia, Traconites e Auranites.

- A crueldade de Arquelau - filho de Herodes e Maltace (samaritana):

. Governou a Judeia de 4 a.C a 6 d.C.

. Casou-se com Glafira (viúva de seu irmão Alexandre);

. Péssima reputação – barbaramente cruel para o judeus e samaritanos; Ameaça de levante popular;

. Não possuía o título de Rei, aspirava por...;

. Deposto por Augusto e banido para a Gália.

- Maior dominação romana na Judeia. (Há 2000 anos – Emmanuel)

- Sonhos: atividade anímica (Kardec - emancipação da alma; relação direta com outros Espíritos) e um fenômeno mediúnico (interprete do pensamento de outro Espírito). Fenômeno anímico-mediúnico.

- Exemplos de médium onírico: Dom Bosco (1815-1888), sacerdote italiano, manifestação inicial aos 9 anos; múltiplas mediunidades.

6.2 – A infância de Jesus em Nazaré

- Não é citada no Antigo Testamento; Josefo – historiador judeu: 45 cidades da galileia, exceto Nazaré.

- Nazaré, sul da Galileia, 32 km a leste do Mediterrâneo; Referências: rotas comerciais – Ptoleimaida a Tiberíades; Séforia (próxima a); Evangelho de Lucas (cidade); planície de Esdrelon ao sul; 365m de altitude; Clima temperado, solo fértil; Água restrita a uma fonte.

- Importância estratégica de Nazaré; seu ambiente agrícola e os ensinos de Jesus.

6.3 – Ele será chamado Nazareu/Nazireu/Nazareno

            - Nazaré: simples e pacífica.

- Cristãos: distanciamento da mensagem cristã; Cristofobia.

- Nazareu – nazir: pessoa dedicada a serviço sagrado; voto pessoal ou por seus pais. Referencias: Isaías 11;1(renovo = nezar = nazaré) / Jr 23:5 e 33:15 / Zc 3:8 e 6:12. Sem literalidade no AT. Convicção de Mateus.

- Outros nazareus famosos: Sansão, Samuel e José do Egito (metafórico).

- Obediência às tradições judaicas pela família de Jesus.

- O poder da vontade: adversidades, educação dos instintos, esforço pela renovação moral.

              - Emmanuel: exaltação pelo sacrifício; O desafio de seguir Jesus;



Aspectos Doutrinários e Relevantes


“O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Notai, porém, que nem sempre sonhais. Que quer isso dizer? Que nem sempre vos lembrais do que vistes, ou de tudo o que haveis visto, enquanto dormíeis. É que não tendes então a alma no pleno desenvolvimento de suas faculdades. Muitas vezes, apenas vos fica a lembrança da perturbação que o vosso Espírito experimenta à sua partida ou no seu regresso, acrescida da que resulta do que fizestes ou do que vos preocupa quando despertos. A não ser assim, como explicaríeis os sonhos absurdos, que tanto os sábios, quanto as mais humildes e simples criaturas têm? Acontece também que os maus Espíritos se aproveitam dos sonhos
para atormentar as almas fracas e pusilânimes."(AK - O Livro dos Espíritos, Q. 402, resposta, parágrafo 7º)

"Os sonhos propriamente ditos apresentam os três caracteres das visões acima descritas. Às duas primeiras categorias dessas visões pertencem os sonhos de previsões, pressentimentos e avisos. Na terceira, isto e, nas criações fluídicas do pensamento, é que se pode deparar com a causa de certas imagens fantásticas, que nada têm de real, com relação à vida corpórea, mas que apresentam às vezes, para o Espírito, uma realidade tal, que o corpo lhe sente o contrachoque, havendo casos em que os cabelos embranquecem sob a impressão de um sonho. Podem essas criações ser provocadas: pela exaltação das crenças; por lembranças retrospectivas; por gostos, desejos, paixões, temor, remorsos; pelas preocupações habituais; pelas necessidades do corpo, ou por um embaraço nas funções do organismo; finalmente, por outros Espíritos, com objetivo benévolo ou maléfico, conforme a sua natureza." ( AK - A Gênese, Capitulo XIV, item 28)


752. Poder-se-á ligar o sentimento de crueldade ao instinto de destruição?

“É o instinto de destruição no que tem de pior, porquanto, se, algumas vezes, a destruição constitui uma necessidade, com a crueldade jamais se dá o mesmo. Ela resulta sempre de uma natureza má.”

754. A crueldade não derivará da carência de senso moral?

“Dize - da falta de desenvolvimento do senso moral; não digas da carência, porquanto o senso moral existe, como princípio, em todos os homens. É esse senso moral que dos seres cruéis fará mais tarde seres bons e humanos. Ele, pois, existe no selvagem, mas como o princípio do perfume no gérmen da flor que ainda não desabrochou.”

(Allan Kardec - O Livro dos Espíritos)


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